Vila Amaury, As Memórias do Povo Candango.

A história aborda fatos da construção da capital, Brasília, nos anos 60, especialmente no que diz respeito à Vila Amaury, uma cidade construída de forma improvisada, feita por barracos de madeira, por operários construtores dos monumentos da capital. A Vila é localizada próximo ao cota mil, onde hoje é banhada pelas águas do lago Paranoá. Os relatos mostram que após a inauguração da capital, a barragem do lago foi aberta, aumentando o nível da água do lago e inundando as casas construídas na Vila. Os antigos moradores relatam que a Vila era muito animada e conhecida por realizar festas com bastante forró, herança dos nordestinos que vieram pra capital. A história também conta que a vila tinha poucas mulheres, e que as que lá habitavam, trabalhavam lavando roupa por encomenda para os operários.
O tema de 2024 aborda questões de fatos reais da história e também coloca elementos fictícios e poéticos. A história começa com a cena das mulheres lavando roupa enquanto os homens trabalham. Após alguns avisos da inundação da Vila, as águas finalmente chegam, obrigando os moradores a saírem do local e deixar seus pertences. Um dia, chega um baú misterioso na Vila, e o povo fica intrigado com o que tem dentro. Após a festança, acontece o casamento, a comemoração e a revelação do baú, com a mensagem que o verdadeiro tesouro é a nossa história, nossa arte e nossa Cultura. Que o que existe de mais valioso está dentro de nós e não pode ser roubado, apagado ou submerso
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